Ilumine mais com uma lâmpada que consome menos


Com a retirada das lâmpadas incandescentes do mercado até 2016, o consumidor começa a procurar alternativas que as substituam. Soluções sustentáveis, que consomem pouca energia, são a primeira opção, entretanto, o que poucos sabem é da importância de se conhecer outras características da lâmpada, como, por exemplo, sua eficiência energética.
Pouco conhecido da maioria das pessoas, este termo indica qual será o consumo com base no quanto de luz o dispositivo irá produzir. Ou seja, nos mostra não apenas o tanto de energia que uma tecnologia luminotécnica gasta, mas a luminosidade que ela promove com determinada potência. Sua medição se dá por meio da relação lúmens por watts (lm/w).
Com base nisso, é importante ficar atento para fazer a escolha de uma lâmpada. Se ela não iluminar o desejado, será necessária uma quantidade maior delas e, consequentemente, o consumo energético total vai ser o mesmo ou, em alguns casos, mais elevado se comparado a quando usamos uma luminária de consumo um pouco maior, que ofereça grande luminosidade. Isso pode ser constatado pelo consumidor ao observar o que ele está gastando na conta de luz e a luminosidade que ele tem em determinado ambiente.
Fazendo os cálculos
Se considerarmos que uma incandescente tradicional pode operar com 10 a 15 lm/W enquanto uma fluorescente tubular é capaz de trabalhar entre 55 e 75 lm/W, observamos que a segunda tecnologia se mostra mais vantajosa para o consumidor, já que cada uma delas consome determinada porção de energia para produzir sua quantidade de luz. Isso acontece porque diferentes lâmpadas (incandescentes, fluorescentes, halógenas) possuem distintas eficiências luminotécnicas (vide gráfico abaixo).
Informações sobre a eficiência energética não são difíceis de serem encontradas. Fabricantes reconhecidos no mercado trazem detalhamentos como este nas próprias embalagens dos produtos, dando ao consumidor a oportunidade de analisar e, então, selecionar qual tecnologia irá satisfazer suas necessidades, tanto no consumo, quanto na iluminação oferecida.  Essa análise resultará em um compra financeiramente viável, que promoverá a luz necessária a cada ambiente e evitará o desperdício de energia.

Demonstrativo da eficiência energética para cada tipo de lâmpada
Fonte das fotos: Divulgação OSRAM

Marcos de Oliveira Santos é engenheiro eletricista, graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e atua na OSRAM há 22 anos. Ao longo de sua carreira na empresa já trabalhou nas áreas de Vendas, Exportação, Processos e Marketing no Brasil, Alemanha, Equador e Colômbia. Hoje, é gerente de Marketing da OSRAM do Brasil para a linha de LEDs Profissional.

Mais informações sobre a OSRAM podem ser encontradas na internet, pelo site www.osram.com.br.

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